Rio – Em conferência das Nações Unidas sobre a igualdade de direitos dos homossexuais, realizada na África do Sul, Desmond Tutu, arcebispo emérito da Igreja Anglicana da Cidade do Cabo, afirmou que prefere o inferno a um paraíso homofóbico, rejeitando venerar a um Deus que não olhasse com igualdade para os homossexuais.
Aos 81 anos, o Nobel da Paz de em 1984 é um forte combatente da discriminação, assim como também foi da luta contra o apartheid (1948-1994) no seu país.
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O evento ocorrido na última sexta-feira na Cidade do Cabo, contou também com a presença do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e da alta comissária para os direitos humanos, Navi Pillay, no lançamento de uma campanha em defesa da comunidade LGBT pelo mundo. Pillay lembrou que 76 países criminalizam as relações entre pessoas do mesmo sexo.
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– Estou tão engajado nesta campanha como sempre estive na luta contra o apartheid. Para mim, ambas estão no mesmo nível – disse Tutu, que se aposentou recentemente.
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