Atlântico
Por Brunno Vianna, Por dentro da África
Choravam as vozes negras
Dos que deixavam a pátria
Choravam mães e filhos
Órfãos da África
Gente que não era gente
Corpos sem alma
Morriam como indigentes
Jogados ao mar…
Dos que restavam o futuro era incerto
A esperança, pequenina
Ficam aos navegantes, as partidas comuns
Ficam aos órfãos as cicatrizes…
O poema Atlântico integrou a peça de teatro “A Sinhá e O Poeta”, escrita por Brunno Vianna