Luvina (“Ouçam”, na língua Kikongo)
Por Mavenda Nuni Ya Africa, Por dentro da África
Goiânia – Comeram sem digestão, correndo na sombra onde estavam reunidos, ninguém queria perder, se perder não teria nenhuma novidade para a futura família e lá começou pelos adágios que os Nkuluntu jamais esquecera, e a ordem e o respeito a mais velhos, é a honra!
E foi assim que iniciara a vida dos vileiros, ou mavata (aldeias), todos e todas podem sentar-se, e o silêncio reinou, luvina (ouçam) ou escutem. “Ana landa e Lau, Ngeye mpe kitukidi lau Ntotila estava sentada para as filhas e dizia o velho provérbio kongo ‘Ana landa e lau, ngeye mpe kitukidi lau’ que, traduzido livremente, será – Ao acompanhares um louco, também tu te tornas louco – reflete bem, em nossa opinião, o fenômeno dos conflitos bélicos.
Vamos viajar no ensinamento da aurora, dos velhos sábios, que os pássaros testemunharam e o sol era o seu cúmplice, as chuvas regavam ao som dos urubus, caminhando pela escuridão das mentes alienadas. Tomam um susto, landa (seguir ou imitar) é, por quê ? Não se importa, se o sol ninguém os segura. Eis a grande loucura. Somos analfabetos inconscientes! É que muitos sem identidade procuram as novas, mas sem encontrar o que procuram, naquele tempo, em que os meus ouvidos paravam, para acompanhar os Nkuluntu (mais velhos, anciões).
Ah um menino com cabeça de gênio gritava pelas ruas, ahm todos imitam os mitos judeus, norte-americanos, ou africanos? Quem conheceu os pagãos? Hum, era isso, não! Continuava o gênio, é preciso contar os contos. Sem contos, o mundo não teria civilização. Mas a civilização não é visível sem europeus.
Uai, existiu os intrusos, e alguns se aproveitaram dos outros… Eh, mas a burrice ao meio solar sempre nos escondeu os mistérios inauditos dos relatos nacionalistas, e contraponto histórico forasteiro. É isso que seguem? Vão para o mato e vivem a escuridão, o sol lhes causa lesões cutâneas, e as mentes brilham à mimese eterno.
Autóctone clamando pelos deuses, os malucos endeusados fogem! Hum, que isso? oh inverno ao lado de primavera, mas o cacimbo kongado, está deixando as fogueiras sem paz. Na montra de colinas de tomboco, resistira o irmão do ex-combatente moderno. E fora esquecido e aí? Precisam de recompensa, muitos militares foram extremamente assalariados, e aí?
Não reclame, o seu sofrimento escuta e medita o que estás a contar! Vivera a vida sob efeitos de ervas, e peixes vendidos sob acultação, os filhos estão loucos com o aquele lau (doido,maluco) eis as lágrimas sem véu. Adulação que vigora em busca de solução estomacal. E os velhos sofredores na busca de pão nas periferias, com o povoamento incontrolável, sentimos a presença dos jovens e das jovens inculturados pelas imagens. É isso que lhes comanda! Os prazeres exagerados pelos sintomas incontroláveis, e as consciências vendidas pelas vacinas continentais. E os empresários renderem ao que foi proposto. E quem se importa. Os malucos apenas.
Caminha em busca de solução se desancara o seu eu, o virtuoso antiético desafiara as consciências mais sãs. Faltava os diálogos, mas os diálogos não querem mais, eles amam as palavras únicas, e uma única fonte. Tal fonte é sagrada, como as lágrimas de crocodilo e do jacaré do Bengo.
O encontro dos deuses e diabos convencera as loucuras, e matara a crença nas serpentes verdes, e os lagartos comovidos pelas bênçãos incríveis. Os ensinamentos acreditam-se pela história, e desacreditam pelas misturas de amizades temporais, aquelas amizades sem lealdade. Feito labirintos de personalidade e dos sistemas volitivos em frequência dos lábios e dos sentimentos. Quando estiver consciência de não imitação simples, não haverá mais opiniões sem apropriamento dos seus poemas, e das artes belas.
A busca das lendas dos sujeitos, lagrimejando as emoções imediáticas, procurarás as suas opiniões e todos por vários assuntos sentirão o seu saber. Saberás que não vai seguir em vão, faça como abelhas seguem o alimento e de comunicação silenciosa… hum, estranho é vocês que nunca pensam como insetos. Não sejas escravo de opiniões alheias, senão será ainda intelectual escravo, e procura a sabedoria profunda dos sábios proverbistas. Não escreviam nada, mas ensinavam melhor que os seus ministérios e profissionais, essa é a lenda dos povos colonizados, para os outros doidos, se não escrevem não tem civilização.
Mas escrevem e aumentam as barbaridades e tamanha violência nos guetos, será que as mensagens não chegam? Vê-la é possível, as consciências dos nativos fora levada quando eles levaram e deixaram o umbigo chorando, e em busca de identidade, compraram as línguas, onde estão a minha língua? Ninguém sabe, esse fracasso é eterno. As minhas dores se revelam nesta hora. O cosmo está cansado pelas falácias da justiça. Quem protege esses justiceiros? Os políticos, os empresários e os gatunos traficantes. Não esquecem, imitam, e assim os psicólogos são mais procurados. Preciso enxergar subliminarmente os signos em ação. Confirmara a poligamia da imitação dos pesquisadores, e os laudos cansados sem audição. Quem fala hoje, são os pássaros e insetos, procurando os milhões mortos, a natureza assassina, quem os governa, são os seguidores.
Digitações em massa, em busca de deusificação midiática. As árvores imitara as figuras humanas, ou os humanos imitaram as figuras da natureza, eis a beleza poética. A lavagem cerebral é necessária, pela salvação dos bantus, sujaram as asas pelo sangue, os voos não voaram. A insanidade profunda sem as consequências letais. Dos labirintos da meritocracia, sem solução, na continuação da emancipação dos independentistas pelos diários, e dos hinos melódicos.
Os meninos nascem sem partido, são ofuscadas pelos lixos de ideias, que não lhes permite aos conjuntos de piões lendários. Essas lendas são nosso símbolo perdido nos diários de escolas. A chegada dos jardineiros melhora o ambiente, ou a estética da sua visão. As paisagens são obras perfeitas. Não lamentem o crucifixo da cultura pelo seguidismo. A luxúria da razão única, são dos monumentos dos apreciadores de obras vazias, não valorizam os meus olhos.
Tal nos ensinamentos dos seres inventários dos cérebros antigos, as parábolas antigas, nos valem muito. As chaves abrem as portas trancadas, abrindo á ignorância secular. O entrave da resignação da realidade que os criminosos são obsorvidas pelos juízes, na vingança dos filhos mortos pela paz. Oh, espíritos cheios de sonhos, parabolísticos, no imitar loucamente as personalidades que atacavam com armas e espíritos dos ancestrais, criara em si, pistolas que matam a criatividade dos seres humanos, oh, meu povo! Esqueceis esses ensinamentos?
Relembrem com prazer enorme, não se acorrentem pelos malas dentro de vós, quando menos esperava a imaginação vivida pelos traumas e as lendas dos deuses criados. A lembrança sem mabanza, e mergulhados pelos reinos antigos e suas glórias mendigantes por causa da ninificação dos empresários, construídos na ausência dos apagãos dos contos e pelo orgulho falso que eles mergulham em séculos. Vivendo no labirinto cultural aos Ndongos, e pedira que a autonomia é mais legal, só então insossa dos que olhavam, sem reunião dos povos.
E criados pelo eu imaginativo dos ensinamentos kikongados.“ É Mbulumbulu, bazola kutakana Vana nzi wa mbote= as abelhas se unem pela boa árvore, literalmente e interpretativamente, digo que as pessoas gostam de estar onde haja uma boa harmonia, mas hoje, pela gama de vírus que afasta, nem as fogueiras elas têm em mente. Só minha lembrança chorando pelos matos das aldeias, e sombras de árvores. Ntotilas amam-se, e nunca se odiavam, mas quem lhes incutia o ódio? Nkondo respondia que, o dinheiro e a luxúria que os justiceiros apostaram no meio de tribos, e aí paiados agora e apanhados pelos novos justiceiros, e mais que preocupa-me é que a força dos nkuluntu (velhos) já substituída pelos Estados construídos pelos ideias alheios. Vinha assim, Nkondo e rebentava nessas alheias que lhes transformara. Mortos pelo tempo, e a esperança roubada.
A resistência e os cabelos ensolarados. Ntotila se desesperava, mas sem estar no abandono da realidade da fé local. As reuniões já se esperam, os gritos de povos para povos está sendo feito pelo fumo. As montanhas têm linguagens para a multidão. E quando chegarem todas dirão que amor une as nações, e a cultura é arma local. Só faltava os não alucinados pela idealização. E só quando chegarem nada de malucos só, reunião abaixo das sombras e falaram “Sou orgulhoso por herdar um pouco dos ntotilas (rei do kongo) sou antroafricano. E reencarnado pelos bantos, mas respeitador das várias etnias angolanas e todos os países africanos”. Procuram unificar as dispersões seculares, os pássaros não sapos loucos. Nem os velhos se cansam.
África unida sem união estariam viajando sem margens, e as suas margens encontradas pelos povos lá fora. Nkondo e seus ancestrais ressuscitavam os artistas para animar nas fogueiras, parecia uma reunião dos reis, Mandume, o gigante e valente, os dos Ekuikuis inspirados, e as rainhas Mwana Pó, essa não é simples artes artesanais, são puras deusas dos nativos.
Caminhando em escuras rochas, até ao nascer do sol. Ntotila agora já não estava só, tinha outros amigos, e para os desfecho e manifestação. Uma linda rainha sem identificação aparecera. Como um tom poetizante, dizia ela que o poeta como prosser Gabriel nos estados unidos reencarnando. Nascendo outra vez, em solos pradais, e nos rios mansos. Acostumados pelas presenças do Mwiny= SOL, e esta é medição dos tempos como era feito pelos antigos.
Finalmente, eles admiravam a lua, sem chuva todos apreciavam, é isso que seria loucura. Um tempo vira e todos seguiam, as outras sentavam para ouvir os conselhos na sombra. Todas as crianças acompanhavam com muita curiosidade. E os adultos não se cansam de contar pelas belas palavras, sem escrita apenas a oralidade secular dos nossos reinos…
Por Gabriel Ambrósio – MAVENDA NUNI YA AFRICA
Por dentro da África