Por dentro da África
Rio – Pela elogiada performance em “12 anos de Escravidão”, Lupita Nyong’o levou o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante na noite deste domingo. Nascida na Cidade do México, a filha de pais quenianos foi para o Quênia ainda bebê, onde viveu até os 16 anos.
Em seu discurso emocionante durante a entrega do Oscar no Dolby Theatre, em Los Angeles, a queniana agradeceu ao diretor Steve McQueen afirmando que ele mudou a sua vida para sempre. Antes de ser escolhida para o papel, Lupita era uma jovem estudante da Yale School of Drama. A atriz de 31 anos que hoje vive nos Estados Unidos também agradeceu a torcida vinda do Quênia.
– Não tenho que ser outra pessoa, sou quem devo ser, é o certo. Você tem de tornar possível o impossível. Sei que meu país está ao meu lado, me desejando sorte, milhares de pessoas me desejaram sorte. O fato de eu ter ganhado enquanto tanta gente não consegue realizar seus desejos em meu país, isso é uma bênção – disse Lupita.
A atriz superou as concorrentes Jennifer Lawrence (“Trapaça”), June Squibb (“Nebraska”) e as veteranas Julia Roberts (“Álbum de Família” e Sally Hawkins (“Blue Jasmine”).
Interpretando a escrava Patsey no obra que levou o Oscar de Melhor Filme do ano, Lupita também lembrou que não importa “de onde você venha, os seus sonhos são válidos”, disse a atriz, arrancando aplausos e lágrimas da plateia.
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