LÍRICO AFRIKANO
Por Mavenda Nuni ya Áfrika, Por dentro da África
Viajantes das culturas belas…
Os amores incompreendidos e sensíveis
resgatando as crenças exteriores.
Viajantes das internas ilusões incompreensíveis…
Renasce, então, a ancestralidade do lírico afrikano.
Bazola ubuntu keba kwaku (amam a união cuidado aqui) é o lírico!
Luto, enluto pela saudade de retirada multidão.
Roubados pela fé infinita que inferioriza os macumbas
e de outro lado, ngangas.
Levante lírico wenda (vai)
Vai ketukuenda (a gente vai)
Acordar os rios de gente que não acordaram
Lírico sonambolista e chorando pela busca aí…
À procura da Áfrika e da afrikana rainha.
Nas imediações centrais ou ocidentais no meio das pedras
Chamando o mundo.
Kilimanjaro à vista do Oriente mergulhando no Nilo,
bolas de lírico sem lira.
Não, não eu quero outras Kimpa Vitas!
Não basta história, é o lírico!
Ela que é amiga de Nzinga Mbandi.
Oh, saudades das belas rainhas…
Suas e minhas raízes de kulumbimbi.
Outubro de 2014.