Por Gabriel Ambrósio, Por dentro da África
Poetando em nível das metáforas, fora de moda.
Desejo que a vossa felicidade seja sincera, que sigam os meus passos;
que sejam inspiradoras;
que a vossa riqueza seja mais reconhecida…
Renasçam em vós a resistência de Nzinga e Kimpa Vita
e sirvam como nossa inspiração.
Influenciem as gerações vindouras.
Que essas belezas naturais espalhem
ouros tribais, africanidades eternas…
Aquelas que estão dando a luz a novas mulheres…
Que renasçam os cabelos crespos, as “coroas naturais”.
Perambulando aos lares comunitários, com naturalidade de ouros pretos;
Sem preconceitos nem conceitos, assumam a beleza natural
Que as deusas e rainhas que sois; ah mãe…
Continuem as forças amorais
Com a tua beleza espelha-se em Kianda,
as ancestrais negras e belas melodias;
Os sons entoados quando sensibilizam os filhos,
Paisagens permanentes iluminam os gostos e belos sonhos;
Sei que a distância me impede;
Um dia abraçava a mulher deusal.
Que neguem submissão, e assumam total autonomia,
que não se iludam nas felicidades.
Conquistas a sua sabedoria ancestral para a felicidade de todas
Dando asas sem brasas,
Dando perguntas sem respostas!
Respostas adquirem ao redor de paixão e delírios,
só solúveis à sensibilidade de mulheres!
Para as verdadeiras mulheres, musseques e periferias de Angola…
Aquelas que lutam no brilho diário à procura de esperanças.
Os contrastes e dilemas de mulheres africanas,
têm o verdadeiro tom de olhares puros
Mas mergulhem por amor as filhas amaradas de panos.
Esperanças escondidas por alguns machos que destroem a beleza externa…
E carregam marcas de violentos homens, um minuto de silêncio.
Respeito às welwitchias, essas flores belas desérticas…
Os pássaros estão apreciando as flores!
Africanas mulheres e mães Angolanas!
Mavenda Nuni yÁfrika no dia da mulher angolana