O mundo, hoje,
parece mais um frigorífico
de esfriar corpos
e não mais
àquela velha
lareira
de esquentar
almas.
(Se é que foi)
Já não mais é
um coração
onde vivem
e crescem
os amores
É um pulmão
onde respiram-se
as dores.
O mundo, hoje.
Obedes Lobadias, de Moçambique