“Às vezes é preciso se incomodar para corrigir as coisas. Eu estou feliz com o que estou fazendo. Não tenho arrependimentos. Não tenho visto nenhum membro da minha família nos últimos dois meses, mas esse é o preço que você paga por tentar fazer a diferença”, disse a nigeriana.
Mais de 12 000 médicos, farmacêuticos, estudantes de medicina e outros profissionais da saúde estão oferecendo seus conhecimentos e tempo extra para ajudar a conter a propagação do vírus no país mais populoso da África (com cerca de 200 milhões de habitantes). A Nigéria detectou a COVID-19 no final de fevereiro de 2020, tornando-se a primeira a fazer isso na África subsaariana.
Até agora, a Nigéria é o segundo país mais afetado na região africana da Organização Mundial da Saúde (OMS). A África do Sul relatou o maior número de infecções pela COVID-19 na região. Os dois países estão classificados de forma semelhante em termos de infecções entre os trabalhadores da saúde.
A Nigéria registrou até agora mais de 22 000 casos, com mais de 7 600 pacientes recuperados. Um bloqueio que foi imposto nos estados de Lagos e Ogun, assim como em Abuja, foi relaxado, mas medidas de prevenção como lavagem das mãos e uso de máscaras em locais públicos estão sendo aplicadas. As viagens interestaduais também permanecem restritas.