República Democrática do Congo vacina população contra ebola

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MONUSCO/Jesus Nzambi During a previous Ebola outbreak in the DRC in 2014, UN and senior government officials evaluate the response to the disease
MONUSCO/Jesus Nzambi
During a previous Ebola outbreak in the DRC in 2014, UN and senior government officials evaluate the response to the disease

Com informações da ONU

Com apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS), a República Democrática do Congo começou nesta segunda (21) uma campanha de vacinação contra o ebola, que provocou 26 mortes desde a última sexta-feira (18). No noroeste do país, foram identificados 46 casos suspeitos.

Hoje, receberam o tratamento imunizante os profissionais de saúde que trabalham nas zonas com circulação do vírus. Nos próximos dias, será a vez das comunidades. Na avaliação do chefe da OMS, Tedros Ghebreyesus, “a vacinação será fundamental para controlar esse surto”.

A Aliança Global de Vacinas, conhecida pela sigla GAVI, apoia a estratégia de imunização e vai repassar 1 milhão de dólares à República Democrática do Congo, para cobrir custos operacionais da iniciativa. O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e a organização Médicos Sem Fronteiras também se uniram ao governo congolês para ajudar na implementação da campanha.

O Ministério da Saúde do país adotou um modelo de imunização conhecido como vacinação em anel — quando todas as pessoas que tiveram contato com um paciente confirmado de ebola são rastreadas e vacinadas. O mesmo acontece com os indivíduos que encontraram essas pessoas com potencial risco de terem sido infectadas. Até o momento, cerca de 600 congoleses já foram identificados e devem receber a vacina.

Segundo o diretor regional da OMS para a África, Matshidiso Moeti, a logística para que a campanha dê certo é bastante complexa. “As vacinas precisam ser armazenadas a uma temperatura entre 60ºC negativos e 80ºC negativos. Então, transportá-las e armazená-las nas áreas afetadas é um grande desafio”, explicou o especialista.