Com informações da ONU (Leia o texto original aqui)
Os governos do Brasil, Benim, Moçambique, Quênia e Tanzânia começaram neste mês um projeto para ajudar agricultores a ganhar dinheiro com os subprodutos da cadeia do algodão e cultivos associados. Com o apoio do Centro de Excelência contra a Fome da ONU, iniciativa visa gerar renda entre pequenos produtores. Programa realizará atividades de capacitação dos lavradores, além de dar apoio técnico a instituições públicas dos países africanos.
Na semana passada (21), foi organizada em Brasília a primeira reunião do Comitê Gestor do projeto, que definiu um plano de trabalho para os próximos 12 meses. Na sexta-feira (25), o programa foi apresentado para os embaixadores das quatro nações africanas participantes.
O óleo e a torta derivados da produção de algodão, bem como culturas que podem ser exploradas nas mesmas propriedades, como milho, sorgo e feijão, podem ser fontes de rendimentos e alimentação. Essa é a aposta da iniciativa de cooperação trilateral.
Para o diretor do Centro de Excelência contra a Fome, Daniel Balaban, “todo projeto de cooperação requer o trabalho conjunto”. “Nós não temos todas as respostas, vamos construir conjuntamente uma solução única para cada país, que leve em consideração as características ambientais, sociais e econômicas de cada um”, afirmou o especialista das Nações Unidas durante a apresentação do projeto aos embaixadores.
De acordo com o plano aprovado pelo Comitê Gestor, até o final de 2018 serão realizadas missões de prospecção aos quatro países africanos, para a elaboração de diagnósticos. As avaliações serão a base para a preparação de planos nacionais específicos.