Durante a 70ª Assembleia Mundial da Saúde, em Genebra, os Estados-membros da Organização Mundial da Saúde (OMS) elegeram nesta terça-feira (23) o etíope Tedros Adhanom Ghebreyesus para o cargo de diretor-geral do organismo internacional. Ghebreyesus será o primeiro africano a liderar a agência de saúde da ONU. Seu mandato terá início em 1º de julho de 2017. Na Etiópia, Ghebreyesus foi ministro das Relações Exteriores, de 2012 a 2016, e ministro da Saúde, de 2005 a 2012.Ao centro, Tedros Adhanom Ghebreyesus, o novo diretor-geral da OMS. À direita, Margaret Chan, ex-chefe da Organização. Foto: OMS/ L. Cipriano
Durante a 70ª Assembleia Mundial da Saúde, em Genebra, os Estados-membros da Organização Mundial da Saúde (OMS) elegeram nesta terça-feira (23) o etíope para o cargo de diretor-geral do organismo internacional. Ghebreyesus será o primeiro africano a liderar a agência de saúde da ONU. Seu mandato terá início em 1º de julho de 2017.
Na Etiópia, Ghebreyesus foi ministro das Relações Exteriores, de 2012 a 2016, e ministro da Saúde, de 2005 a 2012. Também trabalhou como diretor do Conselho do Fundo Global contra AIDS, Tuberculose e Malária, codiretor do Conselho da Parceria para a Saúde Materna, Neonatal e Infantil e diretor do Conselho da Parceria Roll Back Malaria (RBM).
Na chefia do Ministério da Saúde de seu país de origem, o dirigente liderou uma reforma abrangente no sistema de atendimento e ampliou a infraestrutura nacional, criando 3,5 mil centros de saúde e 16 mil postos de saúde. Ghebreyesus aumentou em 38 mil o número de profissionais de saúde, além de implementar mecanismos de financiamento para expandir a cobertura de seguros de saúde. Como chanceler, Ghebreyesus liderou esforços de negociação pela aprovação da Agenda de Ação de Adis Abeba.