A primeira especialista das Nações Unidas em Direitos Humanos dos Albinos, Ikponwosa Ero, pediu aos governos para tomarem medidas de prevenção contra o ataque aos albinos além de garantir que seus apoiadores não estejam associados aos ataques.
Além da discriminação e estigma, a especialista lembrou que os albinos temem constantemente os ataques, incluindo por parte de familiares “que valorizam mais os membros de seus corpos que suas próprias vidas”, disse Ero. Em muitas comunidades, principalmente na Tanzânia e Burundi, crenças atribuem aos albinos poderes mágicos.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o albinismo é uma condição congênita mais comum na África Subsaariana do que em outras regiões, afetando uma em cada 5.000 a 15.000 pessoas, comparado a uma em cada 17.000 a 20.000 na Europa e América do Norte.