ONU e governo da Libéria analisam o impacto do ebola na segurança alimentar do país

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Centro de distribuição de alimentos do PMA em bairro de Monróvia, na Libéria, submetido à quarentena em resposta ao surto de ebola. Foto: PMA/Rein Skullerud

Com informações da ONU

Uma avaliação de campo sobre as condições de segurança alimentar e dos meios de subsistência em meio ao surto de ebola será conduzida na Libéria pelo governo do país, em conjunto com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e o Programa Mundial de Alimentos (PMA).

O processo de análise vai ter duração de duas semanas e incluir agricultores, comerciantes, líderes comunitários, idosos, mulheres e jovens, de acordo com as agências da ONU. O objetivo é combater a insegurança alimentar em comunidades de 15 distritos da Libéria, problema que vem sendo agravado pela intensa disseminação do vírus do ebola.

A diretora executiva do PMA, Ertharin Cousin, alertou que o ebola colocou as colheitas em risco e elevou os preços dos alimentos na África Ocidental, gerando rapidamente uma grande crise alimentar na região. O fechamento das fronteiras e a submissão de comunidades a quarentenas — para contenção da contaminação do vírus — contribuíram para tornar as ofertas de alimentos e de trabalho escassas.

“A avaliação conjunta entre a FAO e o PMA representa uma oportunidade importante para empreender um planejamento e reação baseados em evidências para reduzir o impacto do ebola na população”, afirmou o coordenador de emergência do PMA na Libéria.

A ONU vem reunindo esforços estratégicos que priorizam a velocidade e a eficácia no combate ao surto do vírus, por meio de iniciativas da Missão das Nações Unidas para a Emergência do Ebola (UNMEER), da Missão das Nações Unidas na Libéria (UNMIL) e das Operações de Reação ao Surto de Ebola da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Com informações da ONU