A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou nesta terça-feira (13) o “Relatório Mundial de Malária”, no qual mostrou que crianças e mulheres grávidas da África Subsaariana estão tendo mais acesso ao controle efetivo da doença.
A agência da ONU indicou que houve aumento do uso de testes de diagnóstico para crianças e avanços no tratamento preventivo para gestantes nos últimos anos em toda a região. O uso de mosquiteiros também tem se expandido rapidamente entre as populações em risco.
No entanto, em muitos países ainda existem lacunas substanciais na cobertura de programas. A insuficiência de financiamento e sistemas de saúde frágeis são fatores que tem prejudicado o progresso no combate à doença mundialmente, comprometendo a consecução dos objetivos globais, de acordo com a organização.
Aumento no controle da malária
A África Subsaariana carrega uma parte desproporcionalmente alta da carga global de malária. Em 2015, a região registrou 90% dos casos de malária e 92% das mortes pela doença. Crianças com menos de cinco anos são particularmente vulneráveis, representando cerca de 70% de todas as mortes pela doença.
Os testes de diagnóstico permitem que os profissionais de saúde detectem rapidamente e administrem o tratamento que pode salvar vidas. O relatório mostrou que, em 2015, aproximadamente metade (51%) das crianças com febre buscando cuidados em unidades de saúde pública em 22 países africanos receberam o teste diagnóstico para malária — comparado a 29% em 2010.
Leia aqui o relatório completo (em inglês).