Novos casos de ebola são registrados na República Democrática do Congo

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Healthcare worker disinfects areas where cases of deaths from Ebola have been reported. Credit: WHO
Healthcare worker disinfects areas where cases of deaths from Ebola have been reported. Credit: WHO

Com informações da ONU

Dois novos casos de ebola foram confirmados na República Democrática do Congo (RDC) por cientistas do governo, levando a agência sanitária da ONU a ampliar imediatamente a sua resposta. Os novos casos foram identificados nesta terça-feira (8) em uma área remota do noroeste do país, perto da cidade de Bikoro, perto do rio Congo.

Em um comunicado, a Organização Mundial de Saúde (OMS) disse que as duas amostras positivas, das cinco testadas, vieram da unidade de saúde de Iponge, localizada perto de Bikoro, e amostras adicionais foram coletadas para novos testes.

A OMS adotará a estratégia implantada com sucesso após um surto similar de ebola no ano passado, que incluiu um alerta rápido das autoridades locais quando novos casos surgirem; bem como testes imediatos, notificação imediata dos resultados e uma resposta global rápida por parte das autoridades locais e nacionais, junto a parceiros internacionais.
Resposta até agora

A situação no terreno em Bikoro, situada ao longo do lago Tumba, na província de Equateur, é particularmente difícil, dada a sua distância da capital e a disponibilidade limitada de serviços de saúde. As instalações da cidade tiveram que depender de organizações internacionais para suprimentos médicos.

Este é o nono surto registrado no país, desde a descoberta do vírus ebola na RDC, em 1976.

O vírus é endêmico na nação africana e causa uma doença grave e aguda, que muitas vezes é fatal se não for tratada. O vírus é transmitido ao ser humano através do contato com animais selvagens e pode ser passado de pessoa para pessoa. O ebola é fatal em cerca de 50% dos casos.

Um surto na África Ocidental que começou em 2014 deixou mais de 11 mil mortos em seis países e não foi declarado oficialmente pela OMS até o início de 2016.

Os primeiros sintomas geralmente incluem o início súbito de febre, fadiga, dores musculares, dor de cabeça e dor de garganta. Esse quadro é seguido por vômitos, diarreia, erupção cutânea, sintomas de insuficiência renal e função hepática e, em alguns casos, hemorragias internas e externas.