No ano passado, a malária atingiu 228 milhões de pessoas e matou cerca de 405 mil, principalmente na África Subsaariana, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). De acordo com o relatório mundial sobre a malária, lançado em Genebra, o número representa uma queda em relação ao número de mortes em 2017, quando cerca de 435 mil pessoas morreram.
Em nota, o diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, disse que “grávidas e crianças são as mais vulneráveis e não serão feitos progressos sem um foco nesses dois grupos.”
A gravidez reduz a imunidade de uma mulher à malária, tornando-a mais suscetível à infecção. Por outro lado, interfere no crescimento do feto, representando uma das principais causas de mortalidade infantil.
A agência estima que 11 milhões de grávidas foram infectadas na África Subsaariana no ano passado. Como resultado, quase 900 mil crianças nasceram abaixo do peso.
A falta de recursos continua sendo uma barreira. Em 2018, o financiamento para controle e eliminação da malária atingiu cerca de US $ 2,7 bilhões, muito aquém da meta de US$ 5 bilhões.