Guiné-Bissau, país da África Ocidental que divide com o Brasil o idioma português, é o último país a notificar casos de transmissão do vírus zika por meio do mosquito Aedes aegypti. A informação está no último boletim da Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgado na última quinta-feira (7).
A agência de saúde da ONU anunciou no mesmo documento uma missão ao país para ajudar a entender a linhagem do vírus detectado utilizando sequenciamento viral. A missão também vai se concentrar na identificação de atividades prioritárias para reforçar a capacidade de resposta nacional.
O Brasil continua sendo o país que concentra a absoluta maioria de casos investigados e confirmados de microcefalia e/ou alterações do sistema nervoso central – 1.638 até 25 de junho. O segundo país de maior preocupação é a Colômbia, com apenas 13 casos.
Até o dia 6 de julho, 65 países e territórios haviam relatado evidências de transmissão do vírus zika transmitido por vetores desde 2007. Desse total, 62 relataram evidências desde 2015, sendo 48 já a partir de 2015, quatro em 2016 e outros 13 com evidências de infecções por zika transmitidas por vetores locais em ou antes de 2015, porém sem a documentação de casos em 2016, ou com o surto já encerrado.