Rio – Cerca de 10 milhões de pessoas que vivem com HIV tiveram acesso ao tratamento antirretroviral em 2012, aponta relatório das Nações Unidas, no qual é constatado que ainda mais pessoas podem ser incluídas nesta estimativa caso um planejamento inteligente seja feito.
Os números do ano passado representam o maior aumento de um ano para outro, visto que o acesso ao tratamento antirretroviral aumentou em 1,6 milhão de 2011 para 2012, segundo o documento divulgado pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS) em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).
Novas diretrizes da OMS, emitidas juntamente com o relatório, recomendam que as pessoas que vivem com HIV iniciem a terapia antirretroviral mais cedo e, em alguns casos, imediatamente. Sob as tais diretrizes, cerca de 26 milhões de pessoas estarão agora elegíveis para terapia antirretroviral, o que significa 9,2 milhões de pessoas a mais em relação às orientações de 2010.
– Com quase 10 milhões de pessoas atualmente em terapia antirretroviral, vemos que tais perspectivas – impensáveis há poucos anos – agora podem abastecer o impulso necessário para empurrar a epidemia de HIV para um declínio irreversível – afirmou a diretora da OMS, Margaret Chan.
O desafio lançado pelas novas recomendações motivam países, doadores e parceiros na luta contra a aids por resultados ainda mais expressivos. Se as novas diretrizes forem implementadas, estima-se que evitarão 13,5 milhões de mortes e 19 milhões de novas infecções pelo HIV até 2025.
Com informações da ONU