O Centro de Excelência contra a Fome — fruto de uma parceria entre o governo brasileiro e o Programa Mundial de Alimentos (PMA) — realizou entre novembro e dezembro uma missão técnica no Zimbábue para a primeira fase de uma análise da situação da alimentação escolar no país.
Além das reuniões técnicas e políticas, a missão incluiu uma viagem de campo a duas províncias, Zvishavane e Binga. O grupo percorreu 1,5 mil quilômetros em quatro dias, visitou seis escolas, três em cada região, e encontrou situações similares em ambas.
Todas as escolas dependem de assistência externa para manter a alimentação escolar. Os pais pagam taxas, e as famílias que não podem arcar com esse custo recebem apoio do programa de proteção social do governo. Os pais também fornecem lenha para os fogões e trabalham como cozinheiros voluntários nas cantinas.
A seca no sul da África afetou a agricultura do Zimbábue, inclusive as hortas escolares. A compra de alimentos é regulada por um ato federal que requer que os fornecedores tenham um número de cadastro, o que dificulta a venda da produção dos agricultores familiares para as escolas.
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