Comemorado em 2015 pela primeira vez, o Dia da Consciência Internacional sobre o Albinismo traz à luz as conquistas das pessoas que vivem com essa condição e mostra as dificuldades que elas enfrentam em seu dia a dia, destacaram representantes da ONU, neste sábado (13).
Por causa de genes recessivos de ambos os pais, bebês em todas as sociedades nascem com albinismo. Em todo o mundo, essas crianças são propensas a enfrentar assédio, preconceito e até violência por causa do esteriótipo associado a sua cor. Além disso, a falta de melanina comum em seus cabelos, peles e olhos faz com que sejam vulneráveis à exposição do sol, que pode levar ao câncer de pele ou deficiência visual.
O alto comissário da ONU para os Direitos Humanos, Zeid Ra’ad Al Hussein, lembrou que em algumas partes do mundo pessoas com albinismo sofrem atrocidades, muitas vezes letais. Em ao menos 25 países africanos essas pessoas, principalmente as crianças, são sujeitas a ataques por causa de uma crença que atribui a poderes mágicos a partes de seus corpos.
A representante especial do secretário-geral da ONU sobre Violência contra as Crianças, Marta Santos Pais, sublinhou que as crianças com albinismo vivem cercadas por discriminação, superstição e concepções errôneas simplesmente porque parecem diferentes. Para ela, a data serve como oportunidade única de promover leis e políticas para protegê-las contra todas as formas de violência e acabar com convenções sociais que as forçam a viver à margem da sociedade.