Malária contaminou 228 milhões de pessoas em 2018

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Malária – Foto de Josh Estey – UNICEF

Com informações da ONU

No ano passado, a malária atingiu 228 milhões de pessoas e matou cerca de 405 mil, principalmente na África Subsaariana, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). De acordo com o relatório mundial sobre a malária, lançado em Genebra, o número representa uma queda em relação ao número de mortes em 2017, quando cerca de 435 mil pessoas morreram.

Estima-se que 61% das grávidas e crianças na África Subsaariana tiveram acesso a redes tratadas com inseticida em 2018, comparado com apenas 26% em 2010. Na mesma região, a cobertura das grávidas que recebem as doses recomendadas de tratamento aumentou de 22% em 2017 para 31% no ano passado. Em relação às crianças, estima-se que 72% das crianças com menos de cinco anos tenham tomado o medicamento preventivo durante a época das chuvas.

Em nota, o diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, disse que “grávidas e crianças são as mais vulneráveis ​​e não serão feitos progressos sem um foco nesses dois grupos.”

A gravidez reduz a imunidade de uma mulher à malária, tornando-a mais suscetível à infecção. Por outro lado, interfere no crescimento do feto, representando uma das principais causas de mortalidade infantil.

A agência estima que 11 milhões de grávidas foram infectadas na África Subsaariana no ano passado. Como resultado, quase 900 mil crianças nasceram abaixo do peso.

A falta de recursos continua sendo uma barreira. Em 2018, o financiamento para controle e eliminação da malária atingiu cerca de US $ 2,7 bilhões, muito aquém da meta de US$ 5 bilhões.