Com informações da ONU Mulheres
Com o objetivo de incentivar os jovens a estudar, a ativista Inkosi Kachindamoto anulou centenas de casamentos infantis no distrito de Dedza, na região central do Malawi.
“Os jovem devem ir à escola! Nenhuma criança deveria casar ou ficar em casa fazendo tarefas domésticas durante o período escolar”, disse à ONU Mulheres a ativista que, nos últimos três anos, cancelou mais de 800 casamentos. Apenas em junho, de acordo com a ONU, Kachindamoto anulou mais de 300 uniões.
O casamento infantil e gravidez continuam a ser as principais causas elevadas das taxas de abandono escolar no país. Embora haja um número igual de meninos e meninas nas classes da escola primária no Malawi, apenas 45% das meninas permanecem a escola depois da 8ª série.
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Os casamentos tradicionais são regulados por guardiões da cultura. líderes No Malawi, em 2012, uma em cada duas meninas foi casada antes dos 18 anos. De acordo com o Fundo de População das Nações Unidas, o país tem uma das mais altas taxas de casamento infantil no mundo.
A decisão de Kachindamoto encontrou resistência de outros líderes comunitários e de jovens casais, mas ela seguiu com sua campanha. Com status de chefe e líder da comunidade, ela puniu membros de sua aldeia que consentiram a realização dos casamentos infantis.
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