RIO – Um campo de exploração de gás transformou-se em um cenário de terror em Amenas, a 1.500 quilômetros de Árgel, capital da Árgelia, onde radicais islâmicos mantêm mais de 600 reféns como forma de represália à intervenção francesa no Mali.
Dentre os sequestrados, estão cidadãos de Reino Unido, França, Estados Unidos, Noruega, Romênia, Malásia, Japão e da própria Argélia. Ontem, os rebeldes da “Brigada Mokhtar Belmokhtar”, grupo islâmico responsável pelo sequestro, informaram que mais de 20 reféns e 30 terroristas foram mortos após o bombardeio do exército.
Em comunicado à imprensa, o presidente francês, François Hollande disse que a situação na Argélia justifica a decisão que ele havia tomado em ajudar ao Mali, onde as tropas francesas tentam conter a ação do grupo l-Qaeda do Magreb Islâmico (AQMI).
A situação no país, de cerca de 40 milhões de habitantes localizado ao norte da África, gera preocupação no mercado de petróleo. A Agência Internacional de Energia subiu sua previsão sobre a demanda de petróleo no mundo, já que a Argélia é um dos maiores produtores do mundo, com mais de 1.18 milhões de barrir por dia.
Por dentro da África