Especial Egito: o futuro da democracia após a Primavera Árabe e o golpe de Estado

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Protestos no Cairo - Foto: Lyaily Abdul AzizNatalia da Luz – Por dentro da África

Rio – Com mais de  80 milhões de habitantes, o Egito é o país mais populoso do mundo árabe. Vizinho da Líbia, Sudão, Faixa de Gaza e Israel, a nação africana vive um momento bem conturbado. Dois anos após ter deposto o ex-ditador Hosni Mubarak (que estava há 30 anos no poder), o seu novo presidente, Mohamed Mursi, eleito há um ano, foi destituído do cargo, atingindo o ápice de uma sequência de manifestações onde Forças Armadas, governo e população se enfrentaram.

– Eu não estou certo de que o país está separado em apenas três peças, acho que há uma abundância de representantes. Durante os últimos dias, antes do início da grande manifestação de 30 de junho, a crise econômica se intensificou com a falta de combustível. Além disso, o assassinato de quatro xiitas trouxe tensão ao governo – conta em entrevista exclusiva ao Por dentro da África o especialista egípcio em Relações Internacionais Jean Marcou.

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